quarta-feira, 31 de julho de 2013

11 ANOS DEPOIS


Depois de 15 anos que estive grávida pela primeira vez e 11 anos desde a segunda gravidez, vivencio o privilégio de ser gestante uma vez mais. Ao contrário do que a maioria pensa esse bebê não veio de surpresa: foi planejado e desejado. De fato, se os custos financeiros me permitissem, teria muitos filhos. Sou muito apaixonada por tudo o que envolve o tema: admiro muito a mulher quando está gestante, admiro o milagre da vida, o barrigão, o enxoval da mamãe e do bebê e, pensar na conquista de ter um filhinho nos braços, meu Deus, é fantástico!
 
Curtindo meu sobrinho Samuel!
Ainda não sabemos o sexo do bebê e esse fato faz com que todos os preparativos para a chegada de meu filho fiquem em stand by.  É impossível comprar roupas, sapatinhos, meias, toalhas, enfeites, protetor para berço e todo o resto sem saber o sexo do bebê. Mesmo as cores neutras, como o branco, amarelo e o verde claro, estão bem aplicadas em modelos bem definidos: ou é feminino ou é masculino. Fiquei pensando que, atualmente, saber o sexo do bebê não é opcional, é obrigatório. Quando tive meu primogênito, o médico, durante a ecografia, me perguntou se eu queria ou não saber se era menino ou menina. Já na segunda experiência, o médico só disse e pronto.

Esses pensamentos me proporcionaram a possibilidade de refletir sobre o momento social em que vivemos. Eu, como mamãe gestante, não posso escolher esperar o nascimento para descobrir o sexo do meu bebê. Também como mamãe de filhos crescidos, tenho que comprar uma briga feia com o mundo para vestir, educar, ensinar, meus filhos como ‘Homens’, já que eles são homens!

É difícil comprar uma calça ou camiseta que não seja afeminada. Até os ternos, camisas e sapatos masculinos são afeminados! Penso que se tivesse uma menina encontraria um problema da mesma proporção ou maior! Para nossos filhos e, por que não para TODOS  os apostólicos, viver Deuteronômio 22:5 é MUITO  desafiador Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus." 

Será em qual momento que o que era bem definido se perdeu ou se perde? Qual é a minha participação ou a da igreja nesse perder os limites impostos por Deus (Provérbios 22:28)? Posso fazer algo para que o desejo de Deus seja manifesto sobre a Terra? Faço das palavras de outra grávida as minha: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” Lucas 1:38.  

Com carinho,
Miriam R. S. Alvear

sábado, 6 de julho de 2013

TÃO GRANDE, MAS TÃO PEQUENO...


Um dos mais tristemente famosos pensadores livres da Inglaterra foi Anthony Collins, falecido em 1729. Ele tornou-se conhecido por escrever Discourse on Freethinking (Tratado sobre o Livre Pensamento).

Certo dia Collins encontrou um trabalhador muito pobre indo para a igreja.

“Para onde o senhor está se dirigindo?”, perguntou Collins.


“Para a igreja, senhor. Estou indo adorar a Deus”.

“Seu Deus é grande ou é pequeno?”, quis saber Collins, numa tentativa de confundir os pensamentos do pobre homem.

No entanto, o fiel deu-lhe a resposta perfeita:

“Deus é tão grande, meu senhor, que não pode ser contido no Céu dos céus, e tão pequeno que pode habitar em meu coração”.

Mais tarde, Collins admitiu que a resposta simples, porém sublime de um homem sem cultura teve mais efeito sobre ele do que todos os livros que defendiam a religião.