terça-feira, 20 de agosto de 2013

CERTINHA, JUSTA, MANSA, SIM. COMPLACENTE, NÃO!


Algumas questões assombram minha mente. Os limites entre o certo e o errado, quais são? Quando o cristão deve se calar? Quando devemos falar? E como mulher, uma palavrinha é por demais intrigante e desafiadora: Submissão... 
Não, não tenho vontade de “matar a Eva”. Eu concordo com João “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.” (I Jo 5:3).  O desafiador é saber COMO agir?
Sempre pensei em quão louca foi Safira (ver Atos 5) em concordar com seu marido. Ela podia ter evitado a Morte em sua casa e em sua vida, mas foi tão complacente, tão pacífica, tão parecida a muitas de nós...
O oposto de Safira foi Abigail (ver 1 Samuel 25). Ela era mulher inteligente, de atitude, sabia a quem recorrer, sabia como agir.
Lendo a Bíblia, me deparei com uma situação que me trouxeram essas questões a mente uma vez mais: “Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1:19). Incrível! José não era “barraqueiro” do tipo que não leva desaforo para casa. Ele era justo e não queria denegrir a imagem de uma mulher que, a seu ver num primeiro momento, tinha denegrido a imagem dele.
Eu vejo aqui um homem de caráter exemplar! Mas ser religioso, bom caráter, pacífico não significava ser complacente com o erro. Se a situação não era certa, ele não estava disposto a fazer parte disso! Por isso intentou deixar Maria. Isso não combina perfeitamente com o que está escrito em I Co 13:6 “O amor não se folga com a injustiça, mas folga com a verdade”?
Pensei em Moisés. Ele é descrito como o homem mais manso da terra (Nm12:3), mas ao ver a corrupção do povo de Israel quebrou as Tábuas da Lei jogando-as ao chão (bravo, talvez irado). Ele se opunha radicalmente ao erro e agia contra o mesmo.
Jesus saiu virando as mesas dos comerciantes com um chicote nas mãos, botando todo mundo para correr, numa ocasião (Mt 21:12) rsrsrsrs. Dá para imaginar?
            E então, você sabe agir? Você é mansa, justa, santa, mas complacente com o erro? Bem, o zelo pelas coisas santas não me permitem ser complacente com o erro.

Com carinho Miriam Alvear

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