Também Edificamos!

SER EXEMPLO IV
“SÊ EXEMPLO dos fies no amor.”

O amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5). Deus derramou o seu divino AMOR em nosso coração. Ele colocou esse elemento tão precioso que pode transformar vidas e situações dentro do nosso ser.

O amor de Deus é paciente e longânimo, benigno e delicado com todos, verdadeiro e honesto, cheio de esperança e encorajador, persistente e sem fim.Então, não é difícil amar. Amar de verdade, amar não só com palavras, mas de todo coração com esse amor celestial que temos recebido como um dom de Deus.

O normal é amar se eu sou amado. O normal é mostrar interesse no outro se ele se interessa por mim. O normal é formar “panelinhas” e separar-se dos outros que não são tão interessantes e difíceis de amar. Mas as coisas que são normais para esse mundo, não são as regras para nós.

Jesus nos diz em Jo 13.35: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Ele nos deu um mandamento e seu mandamento é este: que creiamos no NOME de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. (I Jo 3.23) Se eu sou amado pelo Senhor – e eu sou – se Ele derramou seu divino amor no meu ser – e Ele o fez – então é fácil amar, é fácil perdoar, pois nós somos amados e perdoados.

Não somos nós que amamos, é o amor de Deus dentro de nós que ama ao outro com esse amor que excede todo entendimento.O amor de Deus derramado dentro do meu coração pelo Espírito Santo me capacita a amar mesmo onde não há nada mais para amar. Muitas vezes pensamos que não vale a pena amar e investir em um indivíduo, afinal parece que tudo já está perdido mesmo. 

MAS O AMOR DE DEUS ainda é capaz em derreter o coração mais duro que uma pedra e transformar o mais vil pecador, assim como éramos nós antes de termos um verdadeiro encontro com o nosso Salvador. Aleluia!

Vamos amar. Vamos amar de tal maneira que o amor de Deus possa resplandecer sobre nossas vidas e deixar que os outros possam ser alcançados pelo amor e misericórdia de Deus. 

Que nosso exemplo de vida marque as vidas dos ainda não alcançados por Cristo, como testemunho e que o Senhor também possa derramar o seu amor eterno no coração deles.

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SER EXEMPLO III
                                                        
SÊ EXEMPLO NO TRATO
(I Tm 4.12)

Queridas irmãs,

Estamos chegando quase ao final desse pequeno estudo sobre sermos exemplo. Com toda intensidade, espero que o Senhor Jesus tenha falado aos seus corações e que mudanças possam estar acontecendo em suas vidas. Hoje, falaremos sobre sermos exemplo no trato.

Se nós desejamos ser uma testemunha viva do poder do Senhor Jesus e uma luz neste mundo obscuro, temos que ser um exemplo em nosso comportamento.

E não só por algumas horas no dia. Não, mas dia por dia, semana por semana, mês por mês, nossa vida inteira precisa mostrar que o nosso Senhor é o Senhor dos senhores, o Reis dos reis que transforma vidas.

Nós somos diferentes do mundo, não somente pela nossa maneira de vestir, ou por nossos cabelos compridos, mas nossa vida deve ser um MODELO digno de ser imitado. Nossos amigos, companheiros do trabalho ou da escola, devem notar que pertencemos ao Senhor Jesus e o maior prazer é agradar a Ele.

Você não pode permitir-se passar pelos famosos “5 minutos de loucura”. Com isso você jamais vai glorificar o nome do Senhor. É verdade que nós ainda estamos no mundo, MAS NÃO SOMOS do mundo.

O Senhor Jesus Cristo quer que nos apresentemos a Ele como igreja gloriosa, sem mácula nem ruga (Ef 5.27). Como isso pode ser possível se ainda damos  mais valor às coisas terrenas que nas coisas espirituais?


“Que a beleza de Cristo se veja em mim.
Toda a sua admirável pureza e amor.
Oh, sua chama divina todo o meu ser se refina
Até que a beleza de Cristo se veja em mim”.


Miss. Heidi Alvear
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SER EXEMPLO II

“Sê exemplo na palavra."
    
As Escrituras nos mandam ser exemplo na palavra (I Tm 4.12). O livro de Provérbios está cheio de conselhos de como deve ser a nossa comunicação com os outros.


O nosso falar! 
Uma serva do Senhor falou uma vez que as nossas palavras devem ser como jóias raras que repartimos aos outros. Jóias... Como uma palavra no tempo certo, falada cheia de amor, pode mudar o nosso dia.
Palavras que abençoam ou palavras que ferem – as duas são palavras. A palavra boa abençoa nosso dia. Uma palavra que fere os sentimentos tem o poder de azedar, estragar um dia inteiro, ou até mesmo uma vida inteira.
Um amigo, muitos anos atrás, me deu esse conselho: “Heidi, conte até três e então responda.” Eu tenho um conselho melhor para dar: peça ajuda ao nosso Pai celestial, clame pelo poder do Sangue do Senhor Jesus e Ele vai colocar a palavra certa em tua boca. Eu lembro-me de um acontecimento muito triste que presenciei na Alemanha. Mãe e filho brigaram feio. A mãe gritou para o filho que dizendo para ele desaparecer e não voltar nunca mais para casa. De fato ele nunca mais voltou, pois dias depois morreu atropelado.  A mãe ficou quase louca a se lamentar por causa das pesadas palavras proferidas.  Palavras como: ‘Você não presta... ’ ‘Você é um vagabundo... ’ não devem sair nunca da nossa boca. Melhor é orar e entregar mais uma vez na mão de Deus os seus familiares e esperar Dele a solução do problema.
Um dos meus muitos tios brigou com minha tia antes de sair para trabalhar em uma construção. Sempre oraram juntos antes de sair da casa, mas por causa da briga não oraram neste dia. Ele foi trabalhar, caiu de uma altura considerável e morreu. A minha tia nunca superou esta desgraça e ficou internada por um longo tempo. Ela sempre se perguntou: “Por que nós não nos abraçamos e nos perdoamos? Por quê? Por quê?” Certamente não foi o motivo da briga que provocou o acidente em si, mas minha tia ficaria em paz, pois se perdoaram e tudo estava resolvido. 


Sê exemplo nas palavras! 
Com a mesma boca que louvamos ao Senhor não podemos amaldiçoar alguém (Tg 3.10), ou mandar até ao inferno. Lembre-se que suas palavras têm poder e não podemos fazer “desaparecer” nossas palavras mal faladas.
 Palavras são como penas que se espalham rápido pelo vento. Você consegue juntar elas de novo? Já voaram longe demais... O que sobram dessas palavras são machucados, mal entendimentos, separações que não precisavam acontecer. 

Fofoca! 
"Não vos enganeis: as más conversasões corrompem os bons costumes." (I Co 15:33). É praticamente impossível falarmos em como ser exemplo na palavra e não entrar no assunto “FOFOCA”. É tão fácil passar para frente o que ouvimos sem ao menos refletirmos em perguntinhas básicas, como: “Será que é verdade? Será que edifica? Será que o Senhor Jesus será glorificado?
Em Provérbios 6.16-19 diz: “Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: língua mentirosa ... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” O que o Senhor ABORRECE nós não podemos tomar parte. Vamos ler o que Deus nos diz sobre uma língua que agrada a Deus e que está registrado no livro de Provérbios: 

“Prata escolhida é a língua do justo.
A boca do justo produz sabedoria em abundância.
A língua dos sábios é saúde, e adora a sabedoria.
Uma língua saudável é arvore de vida.”



Além dessa passagem, o livro de Provérbios está repleto de outros conselhos sobre a nossa maneira de falar.

Seja um exemplo na palavra. Como é feio escutar pessoas que querem servir ao Senhor pronunciar palavrões e depois quer testemunhar que Jesus transformou suas vidas. Vamos pedir ajuda ao nosso Pai Celestial para que Ele nos dê vitória a usarmos uma linguagem santa, abençoadora, uma jóia de muito valor a ponto de nossos ouvintes perceberem que estão diante de uma mulher apostólica, cheia do Espírito Santo.


Um abraço,
Miss. Heidi
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I SEMINÁRIO BÍBLICO MINISTERIAL



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FAÇA UMA ORAÇÃO

“Senhor, eis aqui os meus pés, eu os dedico a Ti. Que nunca vão onde não queres.
Eis aqui também, Senhor, os meus olhos. Que nunca permaneçam fitos em alguma coisa que entristeça o teu Espírito Santo.
Que os meus ouvidos nunca estejam escutando o que desonra o Teu Santo Nome.
Que a minha boca jamais profira uma palavra que não queiras ouvir.
Que a minha mente nunca retenha um pensamento ou imaginação que possa apagar o sentimento da Tua presença.
Que o meu coração não conheça nenhum amor, ou se agrade com alguma coisa que não seja de Ti. Amém". (Oswald J. Smith)

Queridas irmãs, estou certa de que se nós fizermos esta oração de todo nosso coração, fazendo uma nova entrega ao Senhor para o começo de um novo ano, de certo nós, mulheres, também edificaremos nossa família e lar no ano de 2012. 
Esse é o desejo do meu coração a todas vocês.
Um grande abraço e um feliz 2012,
Miss. Heidi




 MÃOZINHAS NAS MÃOS DA MAMÃE

Muitas vezes, quando seu filho coloca a mãozinha dele na sua, ela está melecada de chocolate ou sorvete ou cheia de pêlo de cachorro. Talvez haja uma verruga no polegar direito ou esparadrapo num dedinho.

No entanto, a coisa mais importante a respeito dessa mão é que ela é a mão do futuro. É a mão que um dia segurará uma Bíblia ou uma arma de fogo; tocará guitarra na igreja ou girará a roleta de um jogo de azar; cuidará gentilmente de alguém ferido ou tremerá incontrolavelmente sob o efeito de uma mente banhada em álcool.

No momento, essa mãozinha é sua. Ela busca ajuda e liderança. Ele representa uma pessoa completa, em miniatura, e deve ser respeitado como indivíduo, cujo desenvolvimento a caminho da vida adulta com Cristo é sua responsabilidade. 

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UM EXEMPLO DE SOGRA

Que exemplo de mãe era minha amada sogra, a irmã Susana, de quem eu lembro com muita admiração e saudade.

Quantas vezes ela testemunhou que, quando estava grávida, já abençoava seus filhos ainda no ventre, inclusive, Deus a fazia saber se seria menino ou menina e ela orava: “Este vai ser um varão e vai ser um homem de Deus e pastor.”

Minha sogra tornou-se órfã aos cinco anos. Nunca aprendeu a ler ou escrever, MAS SABIA ORAR E ABENÇOAR.

O Senhor a presenteou com quatro filhos ‘homens’. Três deles estão servindo ao Senhor como pastor e o Missionário Juan o Senhor já chamou para um melhor serviço. A filha Luisa se formou missionária e vive, deste muito jovem, nos Estados Unidos. Ester, a outra filha da irmã Susana, foi criada da mesma maneira, mas tomou a decisão errada casando-se com um incrédulo. Mas, pelas orações da minha sogra, temos certeza absoluta que Deus ainda pode salvá-la junto com toda a sua família, pois nosso Deus prometeu responder muito mais abundantemente ALÉM daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder em nós opera (Ef. 3:20).

O impressionante é que os filhos da irmã Susanna, cada um deles, teve seus filhos e hoje são pastores ou obreiros na obra do Senhor Jesus. Deus é maravilhoso! Louvamos o seu Santo Nome.

Através da vida dessa santa mulher de Deus temos um real exemplo de que devemos, desde o nosso ventre, abençoar nossos filhinhos entregando-os ao Senhor.

Se você, querida irmã, ainda não fez uma entrega total do seu filho ao Senhor, não é tarde demais. Há tempo para isso. Não deixe para fazê-lo mais tarde. Não deixe nenhuma brecha para que o inimigo tenha acesso na vida de seu filho.

Nessa série que escrevi sobre a importância da mulher de Deus na criação de seus filhos, vimos alguns exemplos de mulheres que realmente fizeram a diferença na vida de seus pequenos. Trouxe dois exemplos de mulheres da Bíblia, mas quis trazer o exemplo da minha sogra para que as irmãs vejam que é possível, pois o Deus de Joquebede e de Ana é o mesmo da minha sogra Susana e também o nosso Deus.

Um grande abraço a todas e que o Senhor Jesus nos dê a graça e a capacitação para essa árdua e abençoada tarefa!

Miss. Heidi Alvear
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O SONHO DO SAPATEIRO


Uma das mais belas histórias de Natal foi contada pelo poeta americano Edwin Markham. Ela fala de um sapateiro, homem justo, que viveu há muito tempo.
Certa noite o sapateiro sonhou que Jesus o visitaria no dia seguinte. O sonho foi tão real que o sapateiro se levantou muito cedo e correu para a floresta, onde juntou ramos verdes para decorar a sapataria e deixá-la bonita para a chegada do hóspede tão ilustre.
O homem esperou a manhã toda. Mas para sua decepção, ninguém chegou, a não ser um velho que se aproximou mancando e pediu licença para entrar e se aquecer um pouco. Enquanto o velho descansava, o sapateiro percebeu que seus sapatos estavam totalmente gastos. Com pena, tirou um par novo da prateleira e colocou-o nos pés do homem antes que ele partisse.
Após o meio-dia, o sapateiro esperou durante a tarde inteira, mas a única outra visita foi uma senhora idosa. Quando a mulher passou diante de sua porta, encurvada sob o peso de um feixe de lenha, o sapateiro convidou-a a entrar e descansar um pouco. Enquanto conversavam, ele descobriu que a mulher estava sem comer há dois dias, por falta de alimento. O sapateiro providenciou-lhe um nutritivo prato de comida antes de ela ir embora.
Quando a noite começou a descer, o sapateiro ouviu uma criança chorando do lado de fora da porta. Ela estava perdida e com medo. O sapateiro consolou a menina, enxugou-lhe as lágrimas e, segurando-lhe a mãozinha, levou-a para casa.
Ao retornar, o sapateiro sentia-se muito triste. Ele estava convencido de que o Senhor havia passado em sua ausência. O sapateiro reviveu as cenas como as imaginara: a batida à porta, a tranca sendo erguida, a face radiante, o copo oferecido. Ele teria beijado as mãos onde os pregos foram enterrados e lavados os pés que haviam sido feridos pelos cravos. O Salvador, então, teria se sentado e conversado com ele.
Em profunda tristeza, o sapateiro exclamou: ”Por que, Senhor, seus pés tardaram? O Senhor se esqueceu de nosso encontro hoje?”
Uma voz suave quebrou o silêncio:
“Erga o rosto, pois cumpri minha promessa. Cheguei à sua porta amiga três vezes. Três vezes minha sombra repousou em seu chão. Eu era o homem com os pés feridos. Eu era a mulher a quem você alimentou. Eu era a criança perdida e longe do lar”.

Fonte: “2.000 Plus Bible Illustrations” - O Amigão do Pastor, dez. 2007.

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Queridas irmãs,


Mais uma vez desejo mostrar a responsabilidade que nós, mulheres, temos em educar nossos filhos.


Parece que hoje o Estado tem mais autoridade em decidir a forma com que devemos educar nossos filhos do que nós, mulheres apostólicas.  Segundo as leis dessa terra não se pode castigar, nem educar segundo o que nos ensina a Bíblia, mas segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, de acordo com as leis espirituais, a Palavra de Deus nos ensina que devemos castigar nossos filhos até com vara, se necessário.
Hoje, gostaria de trazer para meditação a relação de Joquebede e seu filho Moisés.
A vida de Moisés inicia com a fé de seus pais, pois, pela lógica, ele não teria sobrevivido, já que Faraó, o rei do Egito, fez o decreto que condenava à morte todos os meninos nascidos do povo dos hebreus.    
A mãe de Moisés era escrava no Egito, mas uma filha do Deus verdadeiro. Ela estava diante de uma gigantesca decisão: matar seu filhinho recém-nascido ou preservá-lo. Ela optou pelo segundo plano, e o escondeu por 3 meses. Os pais de Moisés eram um casal que temiam ao Senhor e não a fúria de um homem idólatra e cruel. Joquebede sabia que não podia matar o seu filinho nem abortá-lo antes de nascer.
Mas, passados os três meses, não era mais possível escondê-lo e outra decisão precisava ser tomada. Então, Joquebede preparou uma pequena arca e colocou-o nos juncos à borda do rio. A irmã do pequenino, Miriã, acompanhou-o e Deus deu lhe muita ousadia quando a filha de Faraó o encontrou, oferecendo ajuda para achar uma mulher que pudesse amamentar o seu pequeno irmão.
Então Moisés foi levado de volta ao lar para ser amamentado por sua própria mãe, porém agora, como filho da filha de Faraó. Quanto tempo Moisés tinha para ficar junto com a sua mãe? Melhor perguntar: quanto tempo tinha a mãe para educar o seu filho no caminho do Senhor?
Uma coisa sabemos, que Joquebede aproveitou com inteligência o curto tempo que tinha para testemunhar da aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó. Moisés aprendeu desde pequeno que fazia parte de um povo eleito por Deus. Nunca poderia ou deveria esquecer-se disso.
Posso imaginar que a mãe lhe falou muitas e muitas vezes: “Filho, um dia Deus nos vai visitar e tirar-nos desta terra levando-nos até a terra prometida. Nunca, mais nunca mesmo, deixe algo tirar essa esperança do seu coração. O Deus Único ao qual servimos, prometeu e Ele vai cumprir”. A semente da Palavra de Deus, semeada por uma mãe temente a Deus, nunca morreu!
Quando Deus se manifestou na sarça ardente, Moisés sabia quem era o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, pois ele não respondeu: “Eu nunca escutei falar desses homens, não sei quem são”. Ele sabia. Sim, ele sabia, pois ouviu a mãe falar disso muitas, muitas vezes, sendo ainda tão pequeno.
Para reflexão nossa: Que bagagam estamos dando para nossos filhos levarem no caminho da vida? Quais serão as lembranças de nossos filhos quando, um dia, saírem do nosso lar e constituírem seu próprio lar? Será que serão as brigas dos pais, os mal-entendidos entre os irmãos, as palavras ruins que escutaram o tempo inteiro? Ou se lembrarão da paz que reinava no seu lar, o tempo de comunhão, os devocionais junto com a família? Que herança seu filho vai levar?
E você, que análise fará de sua tarefa cumprida? Foi você uma mãe que aproveitou o tempo para viver uma vida em santificação e exemplo para seus filhos? Exemplo esse que contribuirá, e muito, para que um dia seus filhos desejem entregar suas vidas a Deus, sabendo, através da sua vida, que só servindo ao Senhor é possível viver uma vida abençoada com um futuro brilhante.



A VIDA DE SAMUEL


Na primeira postagem do Também Edificamos falamos da importância que uma mãe tem em educar desde cedo o seu filhinho no caminho do Senhor.

Hoje, vamos meditar um pouco na vida do profeta Samuel, que foi privilegiado em ter uma mãe (Ana) temente a Deus, uma mãe que sabia orar e cumprir com a promessa que fez ao Senhor. Ana soube aproveitar o pouco tempo que tinha para mostrar as coisas mais preciosas desta vida: amar ao Senhor e servir-lo.

Samuel nasceu por causa de uma mulher que vivia, há muito tempo, com o coração amargurado, triste e angustiado por não poder ser mãe. Era costume, embora não sancionada por Deus, que um homem tomasse uma segunda esposa, se a primeira fosse estéril. “Ano por ano, quando ela subia à Casa do Senhor, assim a OUTRA a irritava; pelo que chorava e não comia” (I Sm 1:7). A OUTRA tinha vários filhos com o seu marido, e isso doía muito a Ana. Ela não aquentou mais e foi derramar a sua alma perante o Senhor, de tal maneira, que o sacerdote Eli pensou que era uma mulher bêbada.  

Depois disso, Ana deu a luz a Samuel como resposta da sua oração. MAS, ela tinha feito uma promessa ao Senhor, que iria entregar o seu filho ao Senhor Jeová por todos os dias de sua vida.
Samuel ficou pouco tempo com a sua mãe. Quando ele foi desmamado, Ana levou o seu pequeno tesouro para o Templo do Senhor como tinha prometido.

Samuel foi profeta, sacerdote e juiz por causa de uma santa mãe que o educou no caminho do Senhor. Ela não se importava com o que as outras mães ensinavam, pensavam ou entendiam sobre a tarefa de educar uma criança. Ana queria preparar o seu filhinho para o ministério que o Senhor tinha disposto para ele, pois Samuel foi dedicado ao Senhor já antes que foi concebido. 

Minha querida irmã, você sabia que tem um grande campo missionário dentro de seu lar? Dedique os seus filhos ao Senhor, semeie com lágrimas a doce Palavra do Senhor no coração de seu filho, ensine ele a orar e a confiar em Cristo Jesus, e você verá a Glória de Deus em sua vida e na vida dos seus filhos.

Minha oração é para que Deus lhe dê muita sabedoria e coragem ao enfrentar a educação tão mundana nos dias de hoje e para que você tenha forças para criar seus filhos para honra e glória de Deus.


Um abraço,
Miss. Heidi Alvear.


A IMPORTÂNCIA DA MÃE NA FORMAÇÃO DO CARÁTER DO FILHO

Neste primeiro post quero dizer que meu desejo é ser uma benção para você, sua família, sua igreja e, especialmente, uma benção no seu caminhar bem pertinho de Deus. Em meus artigos quero tentar ajudá-la a ser uma esposa melhor, aconselhá-la na tarefa de ser mãe, inspirá-la a se encher cada vez mais do poder de Deus, sentindo-se mais abençoada e realizada, mais apostólica para a alegria do Senhor.

Meu primeiro assunto será uma pequena pincelada sobre a importância da mãe na vida do filho. Muitas mães pensam que é dever do seu pastor dar a educação cristã para seu filho, afinal, para isso ela o leva para a igreja. Essa forma de pensar está em extremo equivocada! Quem tem esse cargo, somos nós, as mães, juntamente com o nosso esposo. É fato que, geralmente, a mulher fica mais tempo com o filho, por isso recai sobre ela o maior peso dessa responsabilidade.

Nós, mulheres apostólicas, temos o grande privilégio de criar nossos filhos de uma maneira única, distinta, pois conhecemos a vontade de Deus e ela é muito preciosa para nós. Temos o grande desafio de educar homens e mulheres para Deus. Desde o dia em que levamos nosso filho à igreja para apresentá-lo a Deus, ele não pertence mais a nós. Ele pertence ao Senhor, por isso o nosso dever é ensiná-lo a andar nos caminhos do Senhor. 
Dias atrás estava meditando na vida de Moisés e Samuel. Ambos estiveram na companhia de suas mães por pouquíssimo tempo. O que fizeram estas mães para seus filhinhos?
Se fosse nos dias atuais, como elas educariam seus tesouros sabendo que dentro de pouco tempo teriam que se separar deles? Será que elas os colocariam diante de uma TV para que não incomodassem tanto para que elas pudessem se dedicar a outros afazeres? Ou será que colocariam seus filhinhos assistindo DVD com histórias mentirosas, cheias de violências, monstros e modelos de vida distorcidos? Será que elas usariam esses “auxílios” modernos na educação de seus filhos em vez de ensiná-los a orar, louvar a Deus, aprender a amar a Bíblia, mostrando o caminho do Céu?
Proponho uma pequena reflexão: “Quanto tempo você dedica para ensinar aos seus filhos a coisas santas de Deus?”. Pense nisso com muito carinho. Se a resposta não for satisfatória, pense em como você pode melhorar isso. Em Provérbios 22:6 diz: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.

Um abraço de sua irmã em Cristo e até a próxima,

Miss. Heidi Alvear