Queridas
irmãs, faz tempo que não escrevo. De fato o tempo voa tão rápido que às vezes
não consigo acompanhar.
Alguns
dias atrás estive na casa da irmã Alyni dirigindo o seu chá de bebê e hoje já
segurava em meus braços a Laurinha! Meu Deus, nem postei as fotos do chá de
bebê e hoje já posso até mostrar as fotos da princesinha!
Nossa
igreja está num intensivão de atividades. Todos os dias alguém liga nos
perguntando qual é a atividade da semana, pois é quase impossível estar a par
de tudo.
Nesse último dia 03/12 tivemos nosso
culto de louvor. Esse é um evento tradicional aqui na AIDB Ctba. Ele acontece
uma vez por ano, normalmente em novembro (não foi o caso, dessa vez), e nesse
dia não temos a mensagem pregada. É o dia em que todas as famílias são
convidadas a louvar a Deus com um hino especial. Coisas lindas acontecem.
Irmãos e irmãs que nunca cantam, nesse dia enfrentam seus temores e vergonha e
vêm ao altar entregar a Deus seu sacrifício de louvor (literalmente). Aliás,
nosso tema esse ano foi Hebreus 13:15 – “Portanto, ofereçamos sempre por ele
a Deus sacrifício de louvor, isto é, o
fruto dos lábios que confessam o seu nome.” Uma parte
linda do culto foi ouvir a irmã Djanira recitar um poema sobre o tempo. Logo
abaixo coloco o poema, pois acredito que algumas pessoas, assim como eu, irão
se identificar.
Quis
fazer uma postagem sobre o jogo do Corintians (26/11, eu acho) e não deu tempo,
rsrs. Não acompanho jogos de futebol. Na verdade não gosto de nenhum jogo (nem
jogo de brincadeirinha) e isso não se dá por ‘espiritualidade’, mas por aversão
natural. Mas enquanto dirijo-me preguiçosamente para a faculdade as 7:30 da
manhã ouvindo uma rádio de notícias, aturo os cinco minutos de uma coluna sobre
futebol – só para não me dar ao trabalho de mudar de estação! Assim, ouvi que o
Corintians poderia ter sido campeão brasileiro no dia se no último minuto de
jogo o seu oponente não tivesse empatado o jogo. A torcida estava euforica, a
vitória estava ganha na cabeça dos torcedores e dos jogadores, porém não estava
para o oponente. Alguém resolveu continuar jogando sério mesmo no final de
jogo. Alguém continuou acreditando que ainda não era o fim.
Penso que
nós apostólicos também devemos lutar mesmo quando o resultado do ‘jogo’ parece
estar definido. Tem irmãs que começaram
jovens a lutar pela salvação de seu esposo e filhos. Hoje já estão com os
cabelos brancos e com a idade avançada. Outras precisam de uma resposta JÁ de
Deus, pois parecem faltar apenas alguns segundo para o fim do jogo e Deus ainda
não respondeu. Penso no inimigo fazendo sua festa, celebrando a vitória, porém o jogo não acabou!
Existe um Deus nos céus atento a tudo que acontece. Se você não desistir, a
vitória será sua – “Pois o SENHOR vosso Deus é o que vai convosco, a pelejar
contra os vossos inimigos, para salvar-vos”. (Deut. 20:4).
Poema: É TEMPO DE TRABALHAR
Irmã Djanira,
2011
Uma das
expressões mais usadas hoje em dia, e que por isso mesmo já se tornou um refrão
em todas as nossas conversações, é: EU NÃO TENHO
TEMPO!
Sim, nós
realmente estamos ocupados. A vida hoje, com suas exigências, requer muito de
nós:
- De fazer
- De entender
- De realizar
- De empreender, de buscar, de levar e trazer
Todos correm para
remir o tempo,
Para gastar o
tempo,
Para economizar o
tempo,
Para chegar a tempo.
Há angústias reprimidas,
remorsos... Sentimento de culpa pelo que deveria ter sido feito, mas não houve
tempo!
Há quanta palavra
de apreciação e de amor que deveria ter sido dita, mas não houve tempo!
A carta que
esperava resposta, mas não houve tempo!
A conversa com
quem precisava compreensão, mas não houve tempo!
A visita ao
doente, ao preso e ao necessitado, mas não houve tempo!
Parar para ouvir
o desabafo de um coração triste e sofredor, mas não houve tempo!
O olhar que
reconhece e identifica que você não é mais um na multidão, mas não houve tempo!
Como numa
incoerência, o sábio Deus nos diz: HÁ TEMPO PARA TUDO!
Aí está o
segredo: tudo tem o seu tempo determinado. E há tempo para tudo debaixo do céu.
Há tempo para fazer tudo! Só não há tempo para fazer nada. Só não há tempo para
cruzar os braços.
A Igreja por quem
Cristo morreu, tem recebido de Deus grande tarefa. Ele está nos convocando para
realizá-la agora.
Este é o tempo
próprio para arregaçarmos as mangas e pormos mãos ao trabalho!
É tempo de
trabalhar! É tempo de ação! Para frente mulhres UNICISTAS! Sim, para frente com
Cristo e por Cristo.
Um abraço,
Miriam R. de Souza Alvear
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